sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quinta-Feira, 02 de Outubro



Vamos minha gente, brincar de cantador
Vamos todos dançando, ouvindo o cantador
Pulando e gingando, uma estória de inventar
Pulando e despulando as faceiras do lugar

Madama Tina...
Madama Tina!
Madama Tina?

Menina que é menino, o inverso vem trocar, universo de crianças, bailado a sapatea
Vem mulher torna o enredo, imaculado de desejo, Madama Tina conselheira, mandai-lhe um grande beijo
As figuras tão rodeando, bem enfrente a sua casa, o cuxixo é fuxico e o Chico é cabra macho.
Vamo embora meu bom povo, que amanha vem outra renca, de falados escrevidos, novidades de conselhos

eu sou, eu sou, eu sou Maculele, eu sou
eu sou, eu sou, eu sou Maculele, eu sou



O boa noite pra quem é de boa noite,
o bom dia pra aquem é de bom dia
a bença, meu papai a bença
maculelê é o rei da valentia!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Terça-Feira, 29 de Setembro


Re cos
Re cos
Da costura, recosturados, arados, embaralhados dos paninhos, que galoparam para além longe.
Re vi
Re vira os trajes cores, para a festa do quintal.

Pra depois, um pouco louco (que tem que ser), brincar de novo com figuras, de chiclete a muito guardadas mas porque o que é se pega do abandono, por dentro ou fora.
Mais velhos, a madama, Tina vinha em meio ao golfos, golfadas de comentariados, porque artista pinta com o improviso do agora.
Veieira, malandrura, perguntas faceira e uma porção grande de travessuras.
Outrora depois da fila, quem desfila é A Conselheira, que tem vida pra contar, ajudante, e amor líquido e estrelado.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Segunda-Feira, 28 de Setembro


Vamos brincar de fazer folia.
A receita é imaginada, duma forma bem alongada pra não faltar a quem quiser.
Estira-se para madama Tina
varios corpos bem arados, iluminados em gizes foscos,
nariz baixo, ombro em cima baixo, mãos viradas no revira pernas, e há pernas pra quem te queira!
Quereria um conselho
quiriria uma prece, uma informação da boa
Remenda e remedia pra falar ao coração


Hora toda vida de chá!

A guria que vem, é em tristezinha resmungada, a tia que ralha é mais arteira que matreira ou que a outra que se casa.
Quem não vê, não chora por amargura, sabe que as pessoas são o que são para as vidas e tua alma.
É perfume casamenteiro, artesanatos de antemão e mesmo o xique-xique da boneca entrapilhada, mas calma que o desenho não acaba anssim...