

“Lá se vai um par de botinas com ratinhos marinheiros pestilentos descendo as ruas, despencando no cobertor de lã, flores roxas e girassóis e cachorrinhos quentes sem madames... diluvia” (Gero Camilo)
Um chazinho da noite para esqueletinhos tão aguados.
Uma surpresa, um ganho sem ter jogado mas se nos relacionamos e sonhamos, por que não receber o que pode colorir?
E um olhar, talvez, para um segundo ano futuro...
Arregaçar as mangas e pitanga pra pintar a nossa áurea!
Fazer barangandãos, com crepons, um ou outro tom.
Fazer barangandãos, com crepons, um ou outro tom.
E a festa do boi nos chama, clama saparia em ritmos poéticos, até o boi se emburrar... terá então que adivinhar a áurea e sua cor ,dele lá, e rodopia no revira e torna. Até que se não se acha mesmo e se salva.
A ponte aponta os laços de namoro entre Rosa e um lírio, que em flores se declarou, desculpa feita no desvairio ardente sentimento que sentiu.
Foram então peixinhos coloridos que o ajudaram a se redimir, a selar sua Rosa com os cheiros mais altos que as cores podiam inventar.
Ô rosera, ô rosá
Balança o galho da roseira meu amor,
se a rosa floriá
temo rosa pra bota,
temo rosa pra botá ,
se a roseira floriá,
Balança o galho da roseira meu amor...
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